Quais são os cuidados bucais que deve se ter com bebês?

15:50
Muitas são as dúvidas a respeito da saúde bucal de crianças recém nascidas até o nascimento dos primeiros dentinhos. As mais freqüentes costumam ser: quando devo levar meu filho pela primeira vez ao dentista? Devo me preocupar com a higiene oral do meu bebê? Como devo fazê-la? Quando deve se iniciar o uso de creme, escova e fio dental? Até que idade posso deixar meu filho chupar bico? E mamar na mamadeira? Quando meu filho vai conseguir escovar os dentes sozinho? Com certeza a maioria dos pais se fazem estas perguntas em alguma época da vida dos seus filhos. Este artigo tem como principal objetivo responder a estas perguntas objetivamente, esclarecendo assim, todos esses mitos que existem na odontologia para bebês.
Antes de responder as perguntas acima, é muito importante falarmos sobre a contaminação e transmissão precoce por microorganismos cariogênicos (bactérias causadoras da cáries). Essa transmissão ocorre pelos contatos freqüentes entre a mãe e o bebê. Por exemplo, beijinhos na boca, ao assoprar e provar o alimento antes de dar ao bebê, chupar a chupeta antes de dar a criança, etc. A mãe não precisa ter cárie para que ocorra essa contaminação, basta que tenha um grande número de bactérias na boca. As bactérias que causam a cárie se instalam somente após a erupção do primeiro dentinho.
Antes da erupção (nascimento) dos dentes é necessário que seja realizada a higiene do leite que fica estagnado nos cantos da boca com uma gaze ou fralda limpa após cada mamada. Deve-se molhar a pontinha da fralda ou a gaze com a mistura de uma colher de sopa de água oxigenada 3 vol. em três colheres de água (essa mistura pode ser feita em grande quantidade e armazenada para uso), limpar a língua, bochecha e possíveis dentinhos que estão nascendo, friccionando as superfícies.

Realização da higiene bucal em bebês

Também poderá ser feita a estimulação da gengiva com dedeiras especiais envoltas no dedo indicador do adulto, pois, ao cuidar da boquinha do bebê desde cedo, a mãe estará criando um ambiente sadio e ideal para a chegada dos primeiros dentinhos, além de motivar o filho a ter bons hábitos de higiene. Dedeira especial para estimulação e higiene oral de bebês. A higiene com a escova dental deve se iniciar logo após a erupção do primeiro dentinho.
Para isso, deve se escolher a escova adequada, com cabeça pequena, cerdas macias e arredondadas e cabo longo para facilitar o trabalho dos pais. Muitas crianças gostam de realizar a escovação sozinhas, porém ainda não têm coordenação motora para isso, então, deve ser sempre supervisionada pelos pais. O uso do creme dental pode ser feito a partir do momento que inicia-se a escovação, porém, até os 3 anos de idade a criança normalmente não consegue cuspir, devendo assim, os pais fazerem uso de um creme dental sem flúor. A quantidade deve ser semelhante ao tamanho de um grão de ervilha e a colocação na escova deve ser feita pelos pais.
O uso do fio dental é de extrema importância para higiene dos locais aonde a escova não chega, o hábito de sua utilização deve ser iniciado quando a criança já possui os quatro dentinhos anteriores. Os pais que devem realizar esta tarefa também.
Não há nenhuma restrição sobre o aleitamento materno e a amamentação noturna (desde que não contenha açúcar) quando o bebê é menor de 6 meses. Vale lembrar que a criança que mama no peito até aos 6 meses de idade, pelo menos, tem uma menos possibilidade de adquirir hábitos de sucção não nutritivos, como sucção do dedo e da chupeta. Após a erupção dos primeiros dentinhos, por volta dos 6 meses de idade, o aleitamento e amamentação noturnos devem começar a ser controlados para que o desmame noturno ocorra por volta dos 12 meses de idade.
Os hábitos não nutritivos como chupar o dedo e a chupeta devem começar a ser removidos a partir dos 2 anos de idade, antes disso eles podem fazer parte da vida da criança pois elas estarão na fase oral de desenvolvimento.
Vale lembrar que os hábitos podem ocorrer até a idade prevista desde que não seja colocada nenhuma substância para adoçar, como açúcar e mel, nem na chupeta, nem na mamadeira. O leite deve ser puro, sem misturas como achocolatados ou outros.
A primeira consulta ao dentista deve ser realizada antes mesmo da erupção do primeiro dentinho para que os pais sejam orientados corretamente e que sejam esclarecidas todas as dúvidas quanto a saúde bucal de seus filhos.

Fonte: ciclovittal.com

O que é Cisto? - Livro: 100 motivos para ir ao dentista

08:22
Cisto, é o conteúdo de uma cavidade, de natureza diferente da cápsula onde se localiza. Existem cerca de cinqüenta tipos distintos de cistos, também conhecidos popularmente como tumores ou granulomas, possíveis de ocorrência na cavidade oral. Estão divididos em dois grandes grupos: os dos maxilares (tecidos duros) e os dos tecidos moles. Nos maxilares, podem envolver ou não um dente, sendo por isso chamados de odontogênicos ou não-odontogênicos. Nos tecidos moles, os mais comuns são o mucoso, mucocele, gengival, epidermóide, branquial e tiroglosso. Algumas vezes, identificam-se por alterações de volume apresentadas na palpação e noutras, por exames radiográficos. Dependendo de sua natureza e localização, podem ou devem ser objeto de biopsia para correta identificação de sua malignidade ou não. Alguns costumam ser recidivos, voltando depois de algum tempo de sua extirpação, motivo pelo qual é recomendado o exame preventivo da região, de tempos em tempos. O tratamento da maioria dos cistos é, quase sempre, cirúrgico, variando-se, de acordo com o tipo e a localização, a sua modalidade, que pode ser a extirpação, por via intra ou extra-bucal, a excisão, que envolve corte e amputação da área, a enucleação, em que ocorre um esvaziamento da área cística, a remoção conservadora, em que as estruturas adjacentes são preservadas e a curetagem, quando ocorre uma simples raspagem da área afetada. A decisão por uma ou outra alternativa de técnica é decisão do cirurgião, tendo, na maioria dos casos, a indicação orientada pela casuística vasta, encontrada na literatura especializada, onde as possibilidades já executadas são relatadas, comparando os sucessos de uma e outra, permitindo avaliar bem qual a mais adequada para aquele tipo e local de lesão. Daí se afirmar que o mais importante em um cisto é seu correto diagnóstico (identificação exata do tipo de cisto presente), já que este permite chegar ao melhor procedimento para sua intervenção e, por conseguinte, a sua cura definitiva.Resolver um problema por constatação de um cisto é, antes de mais nada, uma questão de busca de alívio pelas implicações que, se não tratado, este pode trazer. Uma biópsia é a garantia de que o mesmo não está mais presente e comprovar sua benignidade, que diga-se de passagem, estatisticamente é bem maior do que a malignidade. Postergar decisões quanto à intervenção em formação cística é permitir que este vire trauma, dada a tendência que muitos têm de, com o tempo decorrido sem solução, sempre pensar no pior. E retardar o tratamento é a pior decisão para os cistos, visto que, em sua maioria, o tempo só faz aumentá-los, aumentando, com isto, a área que demandarão na sua intervenção, exigindo, com mais tempo, reparações maiores ou deixando cicatrizes grandes ou seqüelas, que, se realizados no tempo certo, muitas vezes nem ficam.Seu dentista irá orientar-lhe, nos casos mais complexos, a procurar um cirurgião bucomaxilo facial, que é o especialista por excelência para intervir nestes casos. Se forem pequenos, como é a maioria dos casos, as intervenções são realizadas no próprio consultório, demoram o tempo de uma consulta, dificilmente passando de uma hora. Para os casos mais complexos, você poderá pedir a seu dentista, além da indicação de um bom cirurgião, que ele o acompanhe durante a cirurgia, de forma que você se sinta mais seguro e que ele, por ser seu amigo, possa depois lhe relatar com confiança o seu prognóstico (previsão para o pós-operatório)

Autor: Antônio Inácio Ribeiro
Livro: 100 motivos para ir ao dentista

SEQUÊNCIA CLÍNICA PARA A TÉCNICA DIRETA-INDIRETA Resina composta

19:48
A seguir, será apresentada a sequência clínica para a técnica direta-indireta:
  • seleção da cor;
  • remoção da restauração insatisfatória ou do tecido cariado;
  • dar preferência ao isolamento absoluto;
  • adequação da cavidade para uma restauração indireta, como: paredes levemente expulsivas, com profundidade de 2mm, margens cervicais preferencialmente supragengivais, onde as áreas retentivas poderão ser preenchidas com ionômero de vidro;
  • isolamento da cavidade com material específico (Rubber-Sep / Kerrlab);
  • posicionamento de um sistema matriz;
  • inserção da resina composta em dois ou três incrementos;
  • confecção da anatomia oclusal com mínimo de excesso;
  •  fotopolimerização
  • remoção da restauração do preparo;
  • remoção da película de isolamento (Rubber-Sep);
  • fotoativação adicional em todas as faces da peça (no mínimo 40 segundos, em cada face);
  • polimento das superfícies proximais;
  • teste da adaptação e verificação da relação de contato;
  • cimentação;
  • ajuste oclusal;
  • acabamento e polimento;
  • testes das margens para verificação de integridade.


Erupção dentária após remoção de odontoma

17:08
Resumo:
Os odontomas são anomalias de desenvolvimento relativamente comuns e se originam do crescimento diferenciado de células epiteliais e mesenquimais que potencializam funcionalmente odontoblastos e meloblastos. Essas lesões são comumente encontradas como causa da não erupção de algumas unidades dentárias e devem ser submetidas à avaliação e tratamento criterioso. A proposta deste artigo é ilustrar o potencial de erupção de um segundo molar inferior impactado após remoção cirúrgica de um odontoma complexo numa paciente de 13 anos de idade.

Tratamento de um Caso de Pseudo-classe III por Meio de Aparelho Fixo

04:15
Resumo:

A Classe III é uma má-oclusão que envolve prognatismo mandibular, retrognatismo maxilar ou uma combinação de ambas as condições. Contudo, em alguns casos, ao invés de uma displasia esquelética real, na verdade há um refl exo funcional de protração mandibular. A esta situação denomina-se pseudo-classe III, ou seja, um refl exo muscular adquirido que simula uma condição de mesioclusão. O diagnóstico diferencial entre estas duas condições baseia-se em uma avaliação facial e radiográfi ca, além da observação da relação molar em posição de máxima intercuspidação habitual (MIH) e de relação cêntrica (RC). Na pseudo-classe III, quando o paciente é manipulado em RC, os molares assumem uma relação normal, enquanto que na Classe III verdadeira a relação de mesioclusão se mantém, em ambas as posições. O objetivo deste trabalho é apresentar um caso clínico no qual uma paciente portadora de uma pseudo-classe III foi tratada por meio de extração, seguida de Ortodontia fi xa para fi nalização do caso. Cinco anos após a remoção do aparelho, pôde ser observada a estabilidade do tratamento, o que confi rma o sucesso deste tipo de abordagem.

Sensibilidade

09:33











Sensibilidade pode ser definida como uma dor aguda de curta duração causada pela presença túbulos dentinários abertos em uma superfície dentinária exposta. É um problema comum à população adulta com prevalência de 18 a 74% suas causas podem ser divididas em diversos fatores alimentação, bebidas e agressões na gengiva.



Procedimentos realizados no consultório:
  • Aplicação de flúor nas áreas exposta
  • Restaurações para minimizar sensação dolorosa ( não eliminara a causa) 

Procedimentos realizados em casa:
  • Usar escovas macias
  • Creme dental anti-sensibilidade dentária
  • Creme dental com alta concentração de flúor (Fornecido pelo Cirurgião dentista)



Tratamento endodôntico de molares decíduos humanos com necrose pulpar e lesão periapical.

12:54
RESUMO
O objetivo desta pesquisa  foi avaliar radiograficamente, a efetividade de duas técnicas endodônticas em dentes decíduos humanos com polpa necrosada, apresentando lesão de furca e/ou periapical crônica. Foram selecionados 51 primeiros e segundos molares inferiores decíduos, os quais foram divididos em dois grupos: Grupo I ( 28 dentes ) - pulpotomia  com curativo de formocresol entre sessões e obturação da câmara coronária com óxido de zinco e eugenol, e Grupo II (23 dentes) - pulpectomia com curativo com pasta de hidróxido de cálcio (Calen) entre sessões e obturação dos canais radiculares com pasta de hidróxido de cálcio (Calen) espessada com hidróxido de cálcio p.a.. Foram realizadas radiografias padronizadas no ínicio do tratamento e aos 3, 6, 9 e 12 meses  de pósoperatório. As radiografias foram escaneadas e inseridas num programa de computador, o qual possibilitou a delimitação da área da lesão fornecendo a sua medida. através dos dados obtidos observou-se que a área da lesão reduziu em ambas as técnicas, com o aumento do período pós-operatório, tendo o formocresol promovido uma redução de 85,96% da área média da lesão, a qual foi estatísticamente diferente daquela produzida pelo hidróxido de cálcio, 73,47%, no final de 12 meses de observação.

PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES EM NOSSOS CONSULTÓRIOS

16:08
P - Para que servem as escovas duras e médias?
R - As escovas duras e médias, são usadas para a escovação de próteses, nunca devem ser usadas nos dentes naturais, ou na gengiva. Pois causarão um desgaste nos dentes e com certeza machucarão a gengiva.

P - Quando fazemos uma refeição e não temos uma escova de dente o que podemos fazer para higienizar a boca?
R - Realize um vigoroso bochecho com água, isto ajuda mas não substitui a boa e tradicional escovação.  

P - Comer alternadamente alimentos frios e quentes causam algum mal aos dentes?
R - Evite ingerir alimentos muito quentes, em seguida de alimentos muito frios, ou vice - versa , pois podem ocasionar rachaduras no esmalte e danos à polpa dos dentes.

P - Caso eu tenha perdido um dente em um acidente, é possível reimplantá-lo?
R - Sim. Recolha o dente sem pegar na raiz, coloque-o em um copo de leite (por até 6h) ou na própria saliva (20 minutos) e leve-o imediatamente ao dentista.
porém, isto se o dente não sofreu algum traumatismo. Neste caso o dentista vai ver a indicação do reimplante.

P - Para a criança ficar bem alimentada é importante a mamadeira noturna?R - Não. Após os 6 meses a mamadeira noturna deve ser eliminada pois é uma das causas de cárie.

P - Chupar balas ou mascar Chicletes evitam o mau hálito?
R - Temporariamente sim, mas de modo geral não pois a principal causa do mau hálito são as bactérias que se alimentam do açúcar contido nestes produtos. Ao fazer uso de chicletes seu organismo interpretara que esta se alimentando e liberara ácidos gástricos como não haverá alimentos para ser absorvido ocasionara "queimação" e mau hálito.

P - Café prejudica os dentes?
R - Sim, porque normalmente é adoçado com açúcar e, além disso, diminui a salivação e mancha restaurações.

P- Depois do "canal" nunca mais ira doer?
R - Como trabalhamos com bactérias não podemos prometer que esses dentes iram ou não doer. Durante o tratamento endodôntico "canal" fazemos trocas de medicações hidróxido de cálcio que é uma medicação bactericida e esterilização dos materiais mas a alguns casos onde pode voltar a recolonização de bactérias por este motivo paciente devera retornar a clinica periodicamente para controle do tratamento.
Observar 48h apos o tratamento se vai ou não haver dor, passando este momento os 3 primeiros meses 

P - O que é língua presa?
R - Língua presa (freio lingual curto) é uma alteração que já nasce com a pessoa, provoca dificuldade na fala e má posição dos dentes. Há cura para este problema, é só procurar um cirurgião dentista.

P - O que é tártaro ?   
R - O tártaro é formado quando a placa bacteriana fica muito tempo sem ser removida, principalmente nos locais de difícil higienização, sendo que os minerais existentes na saliva, começam a depositar-se sobre esta placa bacteriana antiga, petrificando-a uma vez petrificada, esta placa passa a chamar-se tártaro. O tártaro, agrava ainda mais a cárie e as doenças periodontais (gengivite e periodontite), pois quando os minerais depositam-se sobre a placa bacteriana, a superfície torna-se rugosa, o que colabora para que uma nova deposição de placa ocorra devido à aspereza da superfície petrificada. Está nova deposição de placa irá petrificar-se com o tempo e desta forma o tártaro irá crescer em espessura, extensão e em gravidade. 

P - Minha gengiva sangra, isto é normal ?  

R - Sempre fique atento a sangramentos gengivais. Caso eles ocorram, mesmo em que pequeníssimas quantidades, procure o cirurgião dentista, pois se não tratada a origem, pode-se levar ao desenvolvimento da doença periodontal, a qual causa o amolecimento dos dentes por volta da 4ª década de vida. 
Esta é uma doença que muitas vezes instala-se na juventude mas mostra suas seqüelas por volta dos 30 a 40 anos e quando a pessoa percebe geralmente já é tarde. 

O pior de tudo é que esta doença não dói ou dói somente na fase terminal. 

P - Durante o clareamento, o que devo e não devo fazer?
R - Deve fazer:  
1.  Seguir as orientações do dentista.
2.  Retirar o dispositivo de clareamento 1 hora antes das refeições e reiniciar 1 hora após.
3.  Observar os dentes diariamente no espelho, monitorando o progresso do clareamento.
4.  Guardar o dispositivo, para o caso de necessitar de manutenção.
Não deve fazer:
1. Fumar durante o tratamento.
2. Tomar café, chá, Coca-Cola em excesso.
3. Escovar os dentes logo após retirar o dispositivo.
4. Emprestar o produto para outras pessoas.  
P - Quanto tempo dura o tratamento doméstico ?
R - Dura de 7 a 10 dias, usando-se durante todas a noites. Pode haver variações a depender do grau de escurecimento e de quanto se deseja clarear.
P - O dente clareado pode escurecer novamente?
R - Sim. Mas nunca como era antes. Após 1 a 2 anos, pode haver a necessidade de uma manutenção, que é feita em 2 ou 3 noites.

P - O que é ATM?
R - ATM é a abreviatura de "Articulação têmporo-mandibular". Essa articulação situa-se logo à frente do ouvido e é responsável pelos movimentos executados pela mandíbula.


Fonte: Revista da APCD

Clareamento Interno

19:26
 Técnica de Clareamento Mediata
1º ato: Exame radiográfico da excelência do tratamento endodôntico;
2º ato: Escolha da cor do dente a ser clareado e da cor original dos dente do paciente;
3º ato: Abertura coronária, remoção do remanescente do teto da câmara pulpar e remoção da
dentina cariada, quando houver;
4º ato: Tomada das medidas para realização do “plug”;19
5º ato: Isolamento absoluto do campo operatório;
6º ato: Confecção do “plug”de cimento;
7º ato: Condicionamento ácido fosfórico à 37% por 15 segundos e lavagem por 30 segundos,
somente na primeira sessão;
8º ato: Curativo intracâmara pulpar (3 a 5 dias) com pasta de perborato de sódio + peróxido de
hidrogênio à 30%;
9º ato: Troca de curativo por 1 ou mais sessões (dependendo do caso);
10º ato: Repetição do tratamento semanalmente;
11º ato: Lavagem da câmara pulpar para limpeza do agente clareador;
12º ato: Curativo intracâmara pulpar com pasta do pó de hidróxido de cálcio mais água destilada ou
soro fisiológico, por 7 dias, e fechamento provisório da câmara pulpar;
13º ato: Remoção e limpeza da pasta de hidróxido de cálcio, restauração final

Programa Simulador 3D de Anatomia Dental

17:38
Programa direcionado a Estudantes de Odontologia, com este software de animação permite visualizar todos os dentes ângulos, faces e raízes dos dentes.




A psicologia da dor - Aspectos de interesse do cirurgião dentista

16:33
Cinara Maria Camparis   ( cinara@foar.unesp.br )
- Profa.Disciplina de Oclusão, Unesp-AraraquaraClaudinei Cardoso Júnior  ( ccardosojunior@aol.com )
- Clínico Geral

Os autores analisam os vários fatores que podem influenciar na percepção da dor pelo paciente. O modelo biopsicossocial deveria ser melhor compreendido pelos clínicos que se propõe a tratar estados mórbidos dolorosos na clínica diária.
1. INTRODUÇÃO
1.1. Definindo a dor   
   A definição mais completa para a dor, é a proposta pela Associação Internacional para o estudo da dor”: “uma experiência desagradável a qual nós primariamente associamos como dano tecidual ou descrevemos como dano tecidual ou ambos”. Reconhece essa definição que a dor é subjetiva e mais complexa que um elemento sensorial, e a experiência da dor envolve associações entre elementos da experiência sensorial e o estado aversivo provocado. A atribuição do significado dos eventos sensoriais desagradáveis é a parte intrínseca da experiência da dor. 8   
Dessa consideração resulta que as condições psicológicas da pessoa podem produzir a percepção da dor ou aumentar sua tolerância à estimulação dolorosa, mas normalmente isso não é suficiente para se eliminar a percepção da dor.5  

A expressão sociocultural do uso da chupeta – Enfoque epidemiológico

08:40


Isabel Cristina G. Leite  ( bel@ufjf.br )
- Pós graduada em Odontopediatria pela UFRJ
- Mestra em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública FIOCRUZ
- Profa. de Odontopediatria e Psicologia Aplicada na UFJF (MG)Maria Eugenia Tollendal
- Professora visitante UFJF coordenadora do Programa Prev-Ação

O hábito de sucção de chupeta por crianças de 3 a 7 anos, além de complicações de ordem estomatológica, carrega em si um complexo envolvimento psicológico e cultural. A abordagem e o método selecionado pelo cirurgião-dentista para eliminação deste hábito nocivo em seu paciente deverá levar em consideração estes diferentes aspectos, buscando, com isto, evitar transferências e, definitivamente, corrigir o vício.

INTRODUÇÃO
                        O exagerado uso da chupeta, extrapolando os limites toleráveis, leva a um evidente prejuízo físico e psíquico para a criança usuária. Este malefício é caracterizado não só pelas sequelas referentes à oclusão, como , especificamente, é grande o aumento do índice cariogênico, dos problemas periodontais, além dos aspectos psicológicos envolvidos.   
                        As disparidades sócio-culturais do uso da chupeta, bem como suas similaridades, destacam-se no “animismo” e  simbolismo que circunscrevem o próprio “ato cultural”em si.   
                        O primitivismo deste simbolismo merece destaque no que tange à projeção e à contextualização do uso da chupeta no espectro sócio-cultural. O condicionamento ambiental e cultural deste uso pode conduzir a novos riuais substitutivos ao longo da vida, tanto em seus aspectos públicos quanto privados, ultrapassando as fronteiras disciplinares de investigação e reflexão teórico-prática. Além disso, há de se considerar a manipulação econômica em torno do produto, sugerindo recepções diferentes da população em torno de seu “merchandising”.   
                        A pesquisa justificou-se pela sedimentação social de  uma verdadeira “cultura da chupeta”, evidenciada pelos múltiplos traços culturais a serem pesquisados. Destacou-se também que o uso prolongado da chupeta acarreta evidentes prejuízos para a saúde psicofisiológica de seu usuário. Este prejuízo é caracterizado não só pelas sequelas ocluso-anátomo-fisiológicas, como as ligadas especificamente à saúde bucal (cárie, periodontopatias..), mas também às áreas emocionais e afetivas, quando a chupeta é usada como substitutivo vicioso das múltiplas carências afetivas e nutricionais.   
                        A ausência quase total do tema na literatura (nesta abordagem holística) e o grande número de crianças portadoras deste vício, levam ao interesse pelo trabalho.   

A clorexidina como alternativa no tratamento de infecções endodônticas: revisão da literatura

16:03
RESUMO:
O objetivo deste estudo foi retratar a importância do uso da clorexidina associada a procedimentos mecânicos,   n o   t r a t a m e n t o   d e   i n f e c ç õ e s   d o s   c a n a i s radiculares. A clorexidina, em várias concentrações, tem sido usada na Endodontia tanto como solução irrigadora como medicação intracanal, apresentando bons resultados. Além disso, possui algumas vantagens em relação ao hipoclorito de sódio, tais como: baixa toxicidade, excelente ação antimicrobiana e substantividade, propagando sua ação por todo interior do canal radicular. Apesar disso, é pouco eficiente na dissolução de tecidos orgânicos, que represent a a princi- pal vantagem  do h i p o c l o r i t o   s o b r e   a clorexidina. Desse modo, concluiu-se que apesar do hipoclorito ser o irrigante de escolha e mais utilizado, a clorexidina é uma alternativa para o tratamento de infecções endodônticas.

Técnica Uso Limas Protaper Manual

15:47
S1, S2 e Sx - Terço Cervical e Médio
F1, F2 e F3 - Terço Apical em curvaturas suaves

-> S1, S2 , Sx, F1 e F2 (Convexo) tendo maior Resistência
-> F3, F4 e F5 (Concavo) tendo maior Flexibilidade

Ponta D0 - S1 0,17
Ponta D0 - S2 0,20


  • Sx-D14=1,2/D0=0,19
  • S1-D16=1,2/D0=0,17
  • S2-D16=1,2/D0=0,20
  • F1-D16=1,125/D0=0,20
  • F2-D16=1,120/D0=0,25
  • F3-D16=1,120/D0=0,30
  • F4-D16=1,14/D0=0,40
  • F5-D16=1,13/D0=0,50


TÉCNICA:

  1. Usar lima #10, 15 e 20 na altura do Forame
  2. Usar Gates - 4,3,2,1
  3. Logo apos Sx, S1 e S2
  4. Depois usar F1, F2 e F3
  5. Logo apos usar limas manuais #35 e 40 no CT
Obs. Sempre voltar a lima #10
Técnica usada pelos alunos Endodontia AFAL
Fonte

Características e Aplicações Clinicas do MTA

15:42
MTA:

  • Novo cimento propriedades fisico-quimicas e biologicas em diversas situaçoes clinicas.
  1. Biocompativel
  2. Indutor de dentinogênese
  3. Cementogênese
  4. Osteogênese
  5. hidrofílico 
  6. Radiopaco
  7. Detentor de ação Antimicrobiana
  8. Promotor de selamento marginal
Um material apresenta-se em pó branco ou cina de fácil manipulação composto basicamente por oxidos minerais e íons principalmente cálcio e fosfato.

Podendo ser utilizados também em:
  • Pulpotomias
  • Capeamentos pulpares diretos
  • Apicificaçoes
  • Apicigeneses
  • Perfuração radiculares
  • Perfuração de furca
  • Fraturas radiculares
Torabinejad, em 1995 descreveram as propriedades físicas e químicas do MTA. Seu pH apos manipulação é de 10,2 e apos 3h é de 12,5 permanecendo constante.

Análise facial frontal em repouso e durante o sorriso em fotografias padronizadas.

12:51

RESUMO:
Considerando a importância da análise facial frontal no diagnóstico, esse trabalho propõem-se a apresentar uma análise facial frontal em fotografias padronizadas, em repouso e durante o sorriso, que possa auxiliar no diagnóstico e planejamento do tratamento ortodôntico e cirúrgico como também na avaliação dos resultados obtidos. Fizeram parte da amostra estudada 40 mulheres, com idade média de 22 anos, leucodermas, com faces agradáveis, Classe I de Angle, sem história prévia de tratamento ortodôntico e/ou cirurgia plástica na face. Foram obtidas fotografias faciais frontais (10x15cm coloridas), padronizadas. Em repouso e durante o sorriso máximo. Sobre as fotografias, foram realizadas medidas lineares, angulares e proporcionais. As medidas foram avaliadas por meio de teste de normalidade, estatística descritiva e desvio padrão do erro. Os resultados mostraram que algumas das medidas utilizadas em nosso trabalho se assemelham às encontradas na literatura e outras diferem muito. E a partir desse estudo propõe-se uma análise facial frontal para utilização no diagnóstico e planejamento do tratamento ortodôntico e cirúrgico.
FONTE

EMERGËNCIAS MEDICAS NO CONSULTORIO ODONTOLOGICO

12:12
RESUMO:
Através da revista bibliográfica procuramos alertar e orientar o cirurgião dentista sobre as principais situações de emergência médica que poderão ocorrer no consultório odontológico. Apresentaremos os sinais e sintomas das principais  emergências médicas e quais as formas de tratamento ou os primeiros cuidados que deverão ser tomados para a manutenção da vida do paciente.

Complicações sistêmicas no consultório odontológico: parte II

12:10
RESUMO:
Este artigo teve como objetivo estudar as complicações sistêmicas mais freqüentes no consultório odontológico, visando a sua prevenção, diagnóstico e tratamento. Nesta segunda parte foram abordadas as principais complicações relacionadas ao sistema respiratório, sistema nervoso e à administração de medicamentos.

Pulpotomia de Dentes Decíduos com Mineral Trióxido Agregado (MTA). Caso Clínico.

16:35

Resumo: 
O Agregado de Trióxido Mineral (MTA) é um material composto por partículas de óxidos minerais, que foi introduzido recentemente na Medicina Dentária. O caso clínico apresentado exemplifica o uso do MTA no tratamento pulpar de dentes decíduos vitais (pulpotomia) e tem por objectivo discutir as vantagens e limitações do uso do MTA neste tratamento específico de Odontopediatria.

Anatomia Dentária

08:17
Para estudantes de Odontologia aula de anatomia dentária.
FONTE

Planejamento em bioprogressiva: Cálculo do VERT

13:09
Para acha o VERT precisamos de 5 traçados da Cefalometria

  • Eixo Facial (O eixo facial é o fator cefalométrico que descreve a direção de crescimento da face. A sua norma é 90° com desvio-padrão +/- 3°.)
    Quando a medida estiver acima da norma diremos que o paciente possui um crescimento horizontal e quando a medida estiver abaixo da norma diremos que o paciente possui crescimento vertical.
  • Plano Facial  (Este ângulo é formado pelas retas Na-Po – Frankfurt. O ângulo a ser medido é o ínfero posterior. Este fator nos mostra a posição sagital da mandíbula. Ele sofre alteração durante o crescimento, tendo como norma aos 9 anos 87°)
  • Plano Mandibular (O ângulo do plano mandibular é formado pela reta Frankfurt e pela reta que tangencia a margem inferior da mandíbula. Este fator nos mostra com maior precisão a rotação mandibular. Sofre alteração com o crescimento)
  • AFAI (É o ângulo formado pelas retas Xi-ENA e Xi-Pm. Não sofre alteração com a idade. Este fator nos mostra o comprometimento esquelético do trespasse vertical anterior.)
  • Arco Mandibular (Este fator é formado pelas retas Xi-Dc e prolongamento de Pm-Xi. Sofre alteração com o crescimento, aumentando 0,5° ao ano.)
Ângulo maior que a norma – Sinal +
Ângulo menor que a norma – Sinal –


FATORES                             NORMA                            VARIAÇÃO
EIXO FACIAL                                                 90º                                                ± 3,0º
PROF. FACIAL                                              87º                                               ± 3,0º
ANG. PL. MANDIBULAR                                26º                                               ± 4,0º
ALTURA FACIAL INF                                     47º                                               ± 4,0º
ARCO MANDIBULAR                                     26º                                               ± 4,0º

TABELA DE SINAIS DE ACORDO COM A DIREÇÃO DE  CRESCIMENTO

EIXO               + >   90º     >-
PF                   + >     87º    > -
PM                 -    26º    >+
 AFAI              -  >   47º    > +
AM              +    26º     > -

EF + PF + PM + AFAI + AM 
5

Mini-Implante Uso Ortodôntico

07:53
Legenda
Resumo:
Introdução: é muito comum, na rotina do consultório odontológico, especialmente em Ortodontia, o paciente, após avaliar o plano de tratamento proposto, questionar sobre a possibilidade de fechamento de espaços presentes, ocasionados pela perda de dentes permanentes. 
O ortodontista, frente a essa questão, tem que avaliar diversos fatores, tais como a má oclusão presente, a integridade do osso e das raízes, o tempo de tratamento e a geometria do posicionamento dentário, que é o que permite avaliar se, com o fechamento dos espaços e, conseqüentemente, a perda de ancoragem dos segmentos anteriores, a finalização estará de acordo com os ideais que regem a especialidade. Com o advento dos mini-implantes, as possibilidades desta abordagem terapêutica aumentaram, pois o efeito adverso da perda de ancoragem pode ser eliminado e, com isso, o paciente pode ser beneficiado. No entanto, os outros fatores envolvidos, assim como a mecânica do movimento, requerem especial atenção. Objetivos: no presente artigo serão abordados os fatores envolvidos neste tipo de tratamento, o raciocínio na tomada de decisões e os detalhes importantes que devem ser observados durante a condução da mecânica, ilustrados com casos clínicos.

Pontos da face

07:10

Rotatórios

08:40
Aula rotatórios e limas direcionada a estudantes e Endodontistas