Resumo
O objetivo dessa pesquisa foi através de questionário, coletar dados de odontopediatras do município de Aracaju-SE referentes à conduta e metodologia de prevenção empregada diante de avulsão traumática anterior na dentição decídua e sobre os danos que a mesma pode causar na dentição permanente, confrontando esses dados com os da literatura. Pode ser verificado que não existe consenso referente ao reimplante ou não de dentes avulsionados. Em relação aos danos que podem acometer a dentição permanente após avulsão traumática na dentição decídua, os resultados mostraram que 40% dos profissionais citaram prejuízo ao permanente, 40% citaram hipoplasia de esmalte e 20% citaram atraso na erupção do permanente. Além disso, em relação à orientação fornecida aos pacientes 38% dos profissionais citaram o pronto atendimento, 26% citaram orientação quanto a técnicas de armazenagem, 12% citaram cuidados com a dieta, 9% citaram medicação, 9% citaram acalmar a criança no momento do trauma, 03% citaram compressa de gelo e 03% citaram acompanhamento periódico. Pode-se concluir também que, programas educacionais para pacientes devem existir e fornecer informações sobre o trauma, como evitá-los e os benefícios de um atendimento imediato. Isso reduziria consideravelmente os casos de danos traumáticos e suas sequelas.