Para acha o VERT precisamos de 5 traçados da Cefalometria
- Eixo Facial (O eixo facial é o fator cefalométrico que descreve a direção de crescimento da face. A sua norma é 90° com desvio-padrão +/- 3°.)Quando a medida estiver acima da norma diremos que o paciente possui um crescimento horizontal e quando a medida estiver abaixo da norma diremos que o paciente possui crescimento vertical.
- Plano Facial (Este ângulo é formado pelas retas Na-Po – Frankfurt. O ângulo a ser medido é o ínfero posterior. Este fator nos mostra a posição sagital da mandíbula. Ele sofre alteração durante o crescimento, tendo como norma aos 9 anos 87°)
- Plano Mandibular (O ângulo do plano mandibular é formado pela reta Frankfurt e pela reta que tangencia a margem inferior da mandíbula. Este fator nos mostra com maior precisão a rotação mandibular. Sofre alteração com o crescimento)
- AFAI (É o ângulo formado pelas retas Xi-ENA e Xi-Pm. Não sofre alteração com a idade. Este fator nos mostra o comprometimento esquelético do trespasse vertical anterior.)
- Arco Mandibular (Este fator é formado pelas retas Xi-Dc e prolongamento de Pm-Xi. Sofre alteração com o crescimento, aumentando 0,5° ao ano.)
Ângulo maior que a norma – Sinal +
Ângulo menor que a norma – Sinal –
FATORES NORMA VARIAÇÃO
EIXO FACIAL 90º ± 3,0º
PROF. FACIAL 87º ± 3,0º
ANG. PL. MANDIBULAR 26º ± 4,0º
ALTURA FACIAL INF 47º ± 4,0º
ARCO MANDIBULAR 26º ± 4,0º
TABELA DE SINAIS DE ACORDO COM A DIREÇÃO DE CRESCIMENTO
EIXO + > 90º >-
PF + > 87º > -
PM - > 26º >+
AFAI - > 47º > +
AM + > 26º > -
EF + PF + PM + AFAI + AM
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Legenda |
Resumo:
Introdução: é muito comum, na rotina do consultório odontológico, especialmente em Ortodontia, o paciente, após avaliar o plano de tratamento proposto, questionar sobre a possibilidade de fechamento de espaços presentes, ocasionados pela perda de dentes permanentes.
O ortodontista, frente a essa questão, tem que avaliar diversos fatores, tais como a má oclusão presente, a integridade do osso e das raízes, o tempo de tratamento e a geometria do posicionamento dentário, que é o que permite avaliar se, com o fechamento dos espaços e, conseqüentemente, a perda de ancoragem dos segmentos anteriores, a finalização estará de acordo com os ideais que regem a especialidade. Com o advento dos mini-implantes, as possibilidades desta abordagem terapêutica aumentaram, pois o efeito adverso da perda de ancoragem pode ser eliminado e, com isso, o paciente pode ser beneficiado. No entanto, os outros fatores envolvidos, assim como a mecânica do movimento, requerem especial atenção. Objetivos: no presente artigo serão abordados os fatores envolvidos neste tipo de tratamento, o raciocínio na tomada de decisões e os detalhes importantes que devem ser observados durante a condução da mecânica, ilustrados com casos clínicos.
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